SIMPLES PALAVRAS
Fazer
considerações sem considerar
Andar
pela madrugada sem encontrar
Falar
sem, ao menos, pensar.
Sair
sem tirar o pé do lugar.
Com
tudo isto, não se abalar.
Pegue
um livro para ler e sonhar.
Talvez,
sem nada modificar.
Procurar
a caneta e não encontrar.
Deixar
que ela faça sem falar.
Pode
não ser profundo, porém é sem par.
Estou
sem amar.
A
cabeça pesando, é hora de parar.
Difícil,
sem nada a comemorar.
Os
problemas para enfrentar.
Pessoas
sem nenhum jeito para ajudar.
Ela
precisa de carinho ao deitar.
Palpite
errado, não vou aceitar.
Que
passem pelo que passei, antes de discordar.
Estas
palavras é que vão expressar
Algo
no peito a me incomodar.
José
Carlos de Arruda.
Poesia
classificada em segundo lugar da Antologia “Escritor Marcelo Oliveira Souza” pág. 15 – Ed. Sucesso – 2016
A CRIANÇA E O ADULTO
A
ti deram:
A
vida para viver.
Uma
trilha para seguir.
Um
dia inteiro.
O
seio para mamar.
Um
passeio para ir.
O
calor que aquece.
A
mão que ajuda.
O
berço que dormes.
A
capacidade de amar.
O
dinheiro para atentar.
A
razão de ser.
A
fantasia para usar.
A
história para ler.
O
chão que pisas.
A
esperança de encontrar.
Uma
rosa e o espinho.
O
começo e o fim.
José
Carlos de Arruda.
Poesia
classificada em segundo lugar do VII Concurso Oliveira Caruso 2017, com medalha
de prata, edição virtual, 2017
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