domingo, 11 de fevereiro de 2018

LIVROS SOBRE O CARNAVAL CARIOCA




1) “CARNAVAL: PARA TUDO ACABAR NA QUARTA-FEIRA”
De  Raquel Valença (Editora Relume Dumará). “Raquel, que participa do documentário citado, comenta sobre a história do carnaval carioca, descrevendo as manifestações da cultura popular que disputavam espaço na folia carioca antes do apogeu das Escolas de Samba”, explica Amaro. A autora relançou este ano o livro “Serra, Serrinha, Serrano: Império do Samba”, revisão histórica do livro lançado em 1981.



2) “AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO”
De Sérgio Cabral (o pai) (Editora Lazuli).

“Trata-se de uma obra de grande referência para conhecer a histórias das escolas de samba do Rio de Janeiro. Depois de uma pequena introdução o livro acompanha as histórias das escolas de samba desde a Deixa falar (1928) até 1995, além de apresentar entrevistas com grandes nomes do samba e um histórico com o resultado dos desfiles, de 1932 a 1995”, esclarece o bibliotecário.




3) “SAMBEABÁ: O SAMBA QUE SE APRENDE NA ESCOLA”
De Nei Lopes (Editora Casa da Palavra).

“Nei Lopes é um dos maiores conhecedores da cultura negra brasileira. Além da história do samba/escolas de samba, o livro apresenta um breve vocabulário do mundo do samba e pequenos perfis de figuras ilustres e ainda conta com desenhos de Cássio Loredano, homenageando grandes sambistas e um bonito projeto gráfico que torna o livro muito agradável de ler. Destaque para a parte em que o autor trata da Escola de Samba Quilombo, do sambista-ativista-militante, Candeia (Antônio Candeia Filho, 1935-1978)”, revela Amaro.




4) “CARNAVAL CARIOCA: DOS BASTIDORES AO DESFILE”
De Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (Editora UFRJ).

Amaro explica que o “livro é interessante para se pensar a questão tão debatida da tradição nas escolas de Samba”. A autora, segundo ele, aponta que “nunca houve uma forma de escola pronta, que tivesse sua natureza originalmente instituída e, a partir de então, modificada por elementos exógenos.”




5) “TIA CIATA E A PEQUENA ÁFRICA NO RIO DE JANEIRO”
De Roberto Moura (Editora Funart).

“O livro relata as mudanças ocorridas no Brasil no final do século XIX e início do século XX, com foco no fluxo de parte da população negra da Bahia para o Rio de Janeiro, com o advento da abolição. Essa população foi morar na região Saúde e cais do porto. O livro tem a importância de mostrar como as novas sínteses de cultura negra que neste período foram forjadas são as grandes referências da cultura brasileira, com destaque para a festa carnavalesca”, diz Amaro, defendendo que o livro esgotado merece ser relançado.

Segundo ele, são as escolas de samba que trazem um caráter menos violento e mais agregador para o carnaval carioca, “visto que ao buscarem sua legitimação ante ao poder público se ‘estruturam’ de foram a absorver as outras manifestações, assim como, todo tipo de público.  Talvez, originalmente, a mais democrática e agregadora das manifestações culturais brasileiras.”



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