1) “CARNAVAL: PARA TUDO ACABAR NA
QUARTA-FEIRA”
De Raquel Valença (Editora Relume Dumará).
“Raquel, que participa do documentário citado, comenta sobre a história do
carnaval carioca, descrevendo as manifestações da cultura popular que
disputavam espaço na folia carioca antes do apogeu das Escolas de Samba”, explica
Amaro. A autora relançou este ano o livro “Serra, Serrinha, Serrano: Império do
Samba”, revisão histórica do livro lançado em 1981.
2) “AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE
JANEIRO”
De Sérgio Cabral (o pai) (Editora
Lazuli).
“Trata-se de uma obra de grande
referência para conhecer a histórias das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Depois de uma pequena introdução o livro acompanha as histórias das escolas de
samba desde a Deixa falar (1928) até 1995, além de apresentar entrevistas com
grandes nomes do samba e um histórico com o resultado dos desfiles, de 1932 a
1995”, esclarece o bibliotecário.
3) “SAMBEABÁ: O SAMBA QUE SE
APRENDE NA ESCOLA”
De Nei Lopes (Editora Casa da
Palavra).
“Nei Lopes é um dos maiores
conhecedores da cultura negra brasileira. Além da história do samba/escolas de
samba, o livro apresenta um breve vocabulário do mundo do samba e pequenos
perfis de figuras ilustres e ainda conta com desenhos de Cássio Loredano,
homenageando grandes sambistas e um bonito projeto gráfico que torna o livro
muito agradável de ler. Destaque para a parte em que o autor trata da Escola de
Samba Quilombo, do sambista-ativista-militante, Candeia (Antônio Candeia Filho,
1935-1978)”, revela Amaro.
4) “CARNAVAL CARIOCA: DOS
BASTIDORES AO DESFILE”
De Maria Laura Viveiros de Castro
Cavalcanti (Editora UFRJ).
Amaro explica que o “livro é
interessante para se pensar a questão tão debatida da tradição nas escolas de
Samba”. A autora, segundo ele, aponta que “nunca houve uma forma de escola
pronta, que tivesse sua natureza originalmente instituída e, a partir de então,
modificada por elementos exógenos.”
5) “TIA CIATA E A PEQUENA ÁFRICA
NO RIO DE JANEIRO”
De Roberto Moura (Editora
Funart).
“O livro relata as mudanças
ocorridas no Brasil no final do século XIX e início do século XX, com foco no
fluxo de parte da população negra da Bahia para o Rio de Janeiro, com o advento
da abolição. Essa população foi morar na região Saúde e cais do porto. O livro
tem a importância de mostrar como as novas sínteses de cultura negra que neste
período foram forjadas são as grandes referências da cultura brasileira, com
destaque para a festa carnavalesca”, diz Amaro, defendendo que o livro esgotado
merece ser relançado.
Segundo ele, são as escolas de
samba que trazem um caráter menos violento e mais agregador para o carnaval
carioca, “visto que ao buscarem sua legitimação ante ao poder público se
‘estruturam’ de foram a absorver as outras manifestações, assim como, todo tipo
de público. Talvez, originalmente, a
mais democrática e agregadora das manifestações culturais brasileiras.”
para saber mais: http://biblioo.cartacapital.com.br/livros-carnaval-carioca/
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