terça-feira, 28 de novembro de 2017

MORFOLOGIA (VERBO) CAPÍTULO 10

Parte inferior do formulário

Um verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. As orações e os períodos desenvolvem-se em torno de um verbo.
Exemplos de verbos que indicam uma ação
Verbo fazer;

Verbo mandar;
Verbo construir;
Verbo comprar;
Verbo estudar.

Exemplos de verbos que indicam um estado
Verbo ser;

Verbo ficar;
Verbo continuar;
Verbo estar;
Verbo permanecer.

Exemplos de verbos que indicam uma ocorrência
Verbo acontecer;

Verbo suceder;
Verbo passar;
Verbo ocorrer;
Verbo decorrer.

Exemplos de verbos que indicam um fenômeno
Verbo chover;

Verbo anoitecer;
Verbo amanhecer;
Verbo trovejar;
Verbo escurecer.

Exemplos de verbos que indicam um desejo
Verbo aspirar;

Verbo almejar;
Verbo desejar;
Verbo querer;
Verbo ansiar.

Flexão verbal
Flexão em número
·         Singular (um sujeito);
·         Plural (vários sujeitos).
Flexão em pessoa
·         1.ª (quem fala: eu e nós);
·         2.ª (com quem se fala: tu e vós);
·         3.ª (de quem se fala: ele e eles).
Flexão em modo
·         Indicativo (indica realidade);
·         Subjuntivo (indica possibilidade);
·         Imperativo (indica ordem);
·         Formas nominais (infinitivo, particípio e gerúndio).
Flexão em tempo
·         Tempos no passado (acontecimento anterior ao momento em que se fala);
·         Tempos no presente (acontecimento simultâneo ao momento em que se fala);
·         Tempos no futuro (acontecimento posterior ao momento em que se fala).
Flexão em aspecto
·         Duração da ação verbal com sentido incoativo (começo da ação);
·         Duração da ação verbal com sentido cursivo (desenvolvimento da ação);
·         Duração da ação verbal com sentido conclusivo (conclusão da ação).
Flexão em voz
·         Voz ativa (sujeito gramatical é o agente da ação);
·         Voz passiva (sujeito gramatical é o paciente da ação);
·         Voz reflexiva (sujeito gramatical é agente e paciente da ação).




domingo, 26 de novembro de 2017

MORFOLOGIA (PRONOME) CAPÍTULO 9

Parte inferior do formulário


Pronome é a classe de palavras que substitui o substantivo (nome). Tem a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou situar no tempo e espaço, sem utilizar o seu nome.
Pronome substantivo é aquele que desempenha a função de substantivo. Exemplo: Ela é minha convidada.
Pronome adjetivo é aquele que acompanha ou modifica um substantivo. Exemplo: Minha caneta é azul, aquelas canetas são azuis.
Os pronomes variam em gênero, número e pessoa.
Os pronomes possuem várias características: formam vários sistemas morfológicos fechados (eu, tu, ele/ela, etc; meu/minha, teu/tua, seu/sua, etc.); na sua maioria aceitam, como os nomes, morfemas de gênero e número; atuam por alusão a algo já mencionado ou implícito na mensagem ou no contexto linguístico ou extralinguístico, mantendo, mesmo quando isolados, uma base semântica genérica com capacidade de se referirem a outra realização léxica, etc.
Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento indicam o tratamento formal ou informal: Você, Vossa Excelência, Vossa Majestade...
Saiba mais sobre os Pronomes de Tratamento.
Pronomes relativos
Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo mencionado anteriormente: cujo, o qual, as quais, quem... Estabelecem uma relação entre aquilo a que se referem e a afirmação que vai ser feita a seu respeito.
Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso (primeira, segunda ou terceira): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.
Também são pronomes pessoais as formas que servem de complementos (me, mim, comigo, nos, conosco; te, ti, contigo, vos, convosco; o, a, lhe, se, si, consigo, os, as, lhes).
Os pronomes pessoais ainda são divididos em: pronomes pessoais retos(quando exercem a função de sujeito); e pronomes pessoais oblíquos (quando substituem o substantivo e complementam os verbos).
Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos indicam a posição de algo, situando no espaço e tempo: este, isso, aquilo... Estes pronomes estabelecem uma relação entre o que representa ou determina e os três âmbitos do discurso: este, essa, aquele, etc.
Pronomes possessivos
Pronomes possessivos exprimem a noção de posse de algo: meu, teu, sua, vosso... Indica aquele a quem pertence aquilo que é referido no discurso.
Pronomes indefinidos
Pronomes indefinidos indicam a quantidade do que representa de modo vago ou impreciso: ninguém, alguém, qualquer...
Pronomes interrogativos
Pronome interrogativos servem para formular uma interrogação. Normalmente se trata de um pronome relativo usado para interrogar: quem, que, qual...
Pronomes oblíquos
Os pronomes oblíquos atuam como complemento direto ou indireto: me, te, lhe, se, mim, ti...


MORFOLOGIA (NUMERAL) CAPÍTULO 8



Numerais são palavras que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a ordenação de elementos numa série.
Exemplos:
  • Ontem, eu comprei duas blusas para mim.
  • Minha casa é a segunda casa do lado direito.
  • Você acredita que eu recebo o dobro no meu novo emprego?
  • Quero apenas metade desse sanduíche, por favor.
  • semestre está quase acabando.
Classificação dos numerais
Os numerais são classificados em: numerais cardinais, numerais ordinaisnumerais multiplicativosnumerais fracionários e numerais coletivos.
Numerais cardinais: Indicam a quantidade de seres ou coisas.
Exemplos: um, sete, vinte e oito, cento e noventa, mil,…
Numerais ordinais: Indicam o número de ordem, posição ou lugar ocupado em uma série.
Exemplos: primeiro, vigésimo segundo, nonagésimo, milésimo,…
Numerais multiplicativos: Referem-se ao número de vezes que uma determinada quantidade foi multiplicada, indicando um aumento proporcional dessa mesma quantidade.
Exemplos: duplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, cêntuplo,…
Numerais fracionários: Referem-se ao fracionamento de uma unidade, de um todo, indicando assim suas frações, divisões e partes.
Exemplos: um meio, um terço, três décimos, dois sextos, cinco vinte avos…
Numerais coletivos: Referem-se aos numerais que, no singular, indicam o conjunto de algo, definindo o número exato de seres que compõem esse conjunto.
Exemplos: dúzia, cento, dezena, quinzena, quarteirão, biênio, terceto,…
Flexão dos numerais
Alguns numerais podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural), outros são invariáveis.
Numerais cardinais: Variam em gênero os numerais cardinais: um e uma; dois e duas; centenas a partir de duzentos e duzentas; trezentos e trezentas; quatrocentos e quatrocentas;... Variam em número os numerais cardinais: milhão e milhões; bilhão e bilhões; trilhão e trilhões. Os restantes cardinais são invariáveis.

Exemplos:
  • Vi quatro meninas entrando na loja.
  • Vi quatro meninos entrando na loja.
  • Estou precisando de vinte folhas.
  • Estou precisando de vinte lápis.
Numerais ordinais: Variam em gênero e número.

Exemplos:
  • Ele foi o primeiro.
  • Ela foi a primeira.
  • Eles foram os primeiros.
  • Elas foram as primeiras.
Numerais multiplicativos: São invariáveis enquanto substantivos, mas variam em gênero e número enquanto adjetivos.

Exemplos:
  • Essa nova situação tem o duplo da importância da situação anterior. (substantivo)
  • Essa nova situação tem dupla importância em relação à situação anterior. (adjetivo)
Numerais fracionários: Variam em gênero e número conforme o numeral cardinal que os antecedem.

Exemplos:
  • Comi um terço do chocolate.
  • Comi dois terços do chocolate.
  • Comi uma terça parte do chocolate.
  • Comi duas terças partes do chocolate.
Numerais coletivos: Variam apenas em número.

Exemplos:
  • Comprei uma dúzia de ovos no supermercado.
  • Comprei três dúzias de ovos no supermercado.

sábado, 25 de novembro de 2017

MORFOLOGIA (ADJETIVO) CAPÍTULO 7



Adjetivo é toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidadedefeitoestadocondição, etc. Ex.: homem bom (qualidade), menino traquina(defeito), moça feliz (estado), família rica(condição).
O adjetivo pode aparecer antes ou depois do substantivo. Ex.: linda moça ou moça linda.

Flexões dos adjetivos

Um adjetivo apresenta três formas de flexão: gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo).
O grau do adjetivo expressa a intensidade com que o adjetivo caracteriza o substantivo. O grau comparativo pode ser de superioridade (mais alta que), de igualdade (tão alta quanto) e inferioridade (menos alta que).
grau superlativo indica que uma característica é atribuída em máxima intensidade ao substantivo. O grau superlativo pode ser absoluto e relativo. O absoluto pode ser sintético (A árvore era altíssima), e analítico (A árvore era muito alta). O grau relativo pode ser de superioridade (Essa árvore é a mais alta da praça) e de inferioridade (Essa árvore é a menos verde da praça).

Adjetivo pátrio

Os adjetivos podem se referir a cidades, países, continentes, etc. exprimindo a nacionalidade. Ex: Amazonense (do Amazonas), baiano (da Bahia), catarinense (de Santa Catarina), etc.
Locução adjetiva

A locução adjetiva é toda expressão (duas ou mais palavras) que aparecem no lugar de um adjetivo. Ex.: amor de mãe, casa de campo, avaliação por mês. A locução adjetiva sempre começa com uma preposição.
A maioria das locuções adjetivas é substituída por um adjetivo correspondente. Ex: amor materno, casa campestre, avaliação mensal.



sexta-feira, 17 de novembro de 2017

MORFOLOGIA (ARTIGO) CAPÍTULO 6






Os artigos figuram-se entre as dez classes gramaticais que compõem uma das partes relacionadas à gramática, ora denominada de Morfologia. Conceituam-se como sendo o termo que antecede o substantivo com a finalidade de determiná-lo ou indeterminá-lo.


Semelhantemente aos outros elementos que constituem tais classes, se perfazem de determinadas características que lhes são específicas, dentre elas, o fato de serem passíveis de flexões, tanto de número quanto de gênero.



Outro aspecto notório que também se liga a esta flexibilidade é o caso de os artigos juntarem-se às preposições, resultando em novas formas, como por exemplo:


a+o = ao;
em+um= num; em +uma=numa...

De acordo com as já citadas finalidades, classificam-se em definidos e indefinidos. Assim sendo, vejamo-los de modo particular:

Artigos definidos – São utilizados para indicar seres determinados, individualizando-os.
Ex:

Jogo de Bola

A bela bola
Rola:
A bela bola do Raul.

Bola amarela,
A da Arabela.

A do Raul,
Azul.

Rola amarela
E pula a azul.
[...]
Cecília Meireles

O que devemos nos atentar é para o fato de que nem sempre o artigo se encontrará justaposto ao substantivo, podendo haver entre eles uma palavra pertencente a outra classe gramatical, como é o caso da primeira estrofe, em que um adjetivo (bela) ocupou tal posição:

A bela bola
Rola:
A bela bola do Raul.

Artigos indefinidos – Indicam seres não mais de uma forma específica, mas de modo generalizado, vago.
Ex:

Projeto de prefácio

Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
Mario Quintana

Há algumas peculiaridades concernentes ao emprego da classe em questão dignas de nota. Para tanto, observemos:

a) É facultativo o emprego do artigo antes de nomes próprios personativos quando há ideia de familiaridade ou afetividade.

Exs: O Pedro é meu primo mais velho / Cristina é amiga para todos os momentos.

b) Recomenda-se o uso do artigo depois do numeral “ambos”.

Ex: Ambos os colegas estão pleiteando a vaga de monitoria.

c) O artigo encontra-se presente antes de nomes próprios personativos, quando estes estiverem sob sua forma pluralizada.

Exs: Os Fontes, Os Incas, Os Astecas...

d) Emprega-se o artigo depois do pronome indefinido “todo” de modo a conferir a noção de totalidade.

Ex: Por toda a cidade constatamos uma intensa poluição visual.

e) Prescindem-se do artigo alguns nomes próprios indicadores de lugar, outros não. Como é caso de:

A Bahia continua linda.
Manaus é considerado um polo industrial.

f) Estando no singular, o artigo definido pode designar toda uma espécie.

Ex: A dignidade é uma virtude humana.

Para saber mais: http://portugues.uol.com.br/gramatica/artigos.html

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

MORFOLOGIA (SUBSTANTIVO) CAPÍTULO 5


O substantivo é uma classe gramatical que serve para designar seres (visíveis ou não), ações, estados, sentimentos, desejos e ideias. Podemos classificar "substantivo" como uma variável que existe para dar nome a pessoas, sentimentos, objetos, lugares etc.
Não importa se você já é um redator experiente ou novato. Qualquer profissional da área sabe que um bom conhecimento gramatical não é só um diferencial para a qualidade da sua escrita, mas também uma necessidade para quem produz conteúdo.
As palavras da língua portuguesa são distribuídas entre dez classes gramaticais: preposição, pronome, interjeição, artigo, substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção e numeral.
Dentre todas elas, a mais numerosa é a dos substantivos. Por isso, entender bem os seus conceitos e variações é de fundamental importância para escrever bem.
Neste post, você conhecerá melhor os substantivos, bem como seus tipos e classificações gramaticais. Está preparado?
O que é um substantivo?
O substantivo é uma classe gramatical que serve para designar seres (visíveis ou não), ações, estados, sentimentos, desejos e ideias. Por isso, o conceito da palavra é bem amplo.
Sendo assim, podemos classificar o significado de “substantivo” como uma variável que existe para dar nome:
·         às pessoas (Maria, Carlos, João, Luiza…);
·         às qualidades (a beleza da mulher, a teimosia do menino, a grandeza da vida…);
·         àos sentimentos (amizade, raiva, rancor…);
·         àos objetos (tênis, mesa, cigarro, caixa…);
·         àos lugares (casa, escritório, corredor, aeroporto, Alemanha, São Paulo…);
·         àos seres reais e imaginários (homem, fada, Papai Noel, cachorro…);
·         às ações (tapa, corrida, piscadela, movimento…).
Os substativos podem ser precedidos por numerais (uma menina), pronomes (a menina), ou adjetivos (linda menina).
Se alguém te pedisse para classificar a palavra “amanhecer”, por exemplo, você provavelmente responderia que é um verbo, certo? Afinal, essa é a definição gramatical desse termo.
No entanto, nas frases em que esse verbo segue um artigo, o verbo pode se tornar um substantivo. Quando alguém diz “é muito bonito o amanhecer no campo”, é como se a palavra “amanhecer” fosse “substantivada”.
Essa transformação pode acontecer com todas as classes gramaticais, dentro de um certo contexto linguístico.
A qual área da gramática o substantivo pertence?
Os substantivos fazem parte da morfologia, que é uma área responsável pelo estudo da formação, estruturação, flexão e classificação de todas as palavras da língua portuguesa.
Um diferencial dessa área é que ela realiza um estudo detalhado de palavras e termos isolados, e não agrupados em frases, orações ou períodos. É justamente a análise morfológica que cataloga todas as palavras que conhecemos naquelas dez classes gramaticais que você viu na introdução.
Quais são as funções sintáticas dos substantivos?
Você já sabe que a nossa língua possui uma quantidade muito grande de substantivos que podem assumir funções diferentes, dependendo do contexto em que se encontram.
A função sintática de cada substantivo representa o papel que aquela palavra desempenha dentro de uma oração, levando em consideração todas as outras palavras que o acompanham naquele contexto (diferente da morfologia, que estuda o substantivo sozinho).
Sendo assim, o substantivo pode atuar como núcleo dentro das seguintes funções sintáticas:
1.      Sujeito (José foi embora; cigarros causam câncer);
2.      Predicativo (ela é um anjo; o primeiro colocado foi João);
3.      Objeto (preciso de um livro novo; procurei algumas flores lá fora);
4.      Complemento nominal (a leitura do livro é necessária para a prova);
5.      Vocativo (Pai, vamos embora!);
6.      Adjunto (o rosto de Maria é muito bonito; comprei arroz no supermercado);
7.      Aposto (Fernanda Silva, a vítima, morreu na hora);
8.      Agente da passiva (fui assaltado por aquele homem).
Quais são as classificações possíveis dos substantivos?
De acordo com a norma culta, os nossos substantivos recebem as seguintes classificações:
·         Comuns – referem-se a qualquer ser ou objeto de uma determinada espécie sem particularizá-lo (jornal, canela, relógio, cidade, garrafa…);
·         Próprios – particularizam e destacam algum ser em particular dentro de determinada espécie. Geralmente, são escritos com letra maiúscula (Maria, Japão, Ceará, Atlético…);
·         Concretos – servem para nomear seres que possuem existência própria e independente (lápis, mulher, Deus, gato…);
·         Abstratos – nomeiam ações, qualidades, sentimentos e estados que só dependem de outro ser concreto para existir (beleza, ensino, bravura, pobreza, alegria…);
·         Coletivos – existem para designar um conjunto ou pluralidade de seres da mesma espécie (flora, multidão, floresta, manada…);
·         Primitivos – são nomes únicos, que não derivam de outros, mas podem originar diferentes palavras (livro, noite, água, pedra…);
·         Derivados – são os nomes formados a partir de outras palavras (livraria, noitada, aguaceiro, pedregulho…);
·         Simples – representam os nomes formados por apenas uma palavra (terra, sapato, água, amor, cheiro…);
·         Compostos – são formados por mais de um elemento (couve-flor, louva-a-deus, guarda-roupa…).
Como você pode perceber, é possível que um mesmo substantivo possua várias classificações diferentes.
Quais são os tipos de flexão dos substantivos?
Os substantivos podem flexionar-se em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo e aumentativo).
Muitas dessas variações já são conhecidas por serem usadas com frequência na nossa rotina. A palavra “gato”, por exemplo (que é singular e masculina), possui várias versões para indicar
·         Plural: gatos.
·         Feminino: gata.
·         Aumentativo: gatarrão.
·         Diminutivo: gatinho.
Uma confusão muito comum para quem está aprendendo sobre substantivos ocorre geralmente com os conceitos de “sexo” e “gênero”. Nunca pense que os dois são a mesma coisa!
Os gêneros dizem respeito a todos os substantivos da língua portuguesa, sejam eles dotados de sexo ou não (o gato, a gata, a mesa, a mulher, o telefone, o caderno…).
São considerados masculinos os substantivos que geralmente seguem os artigos “o”, “os”, “um”, “uns”. Já os femininos costumam ser precedidos dos artigos “a”, “as”, “uma” ou “umas”.
Até mesmo alguns substantivos referentes à animais ou pessoas apresentam uma discrepância entre gênero e sexo: “cônjuge”, por exemplo, sempre será uma palavra masculina, ainda que o termo esteja se referindo a uma pessoa do sexo feminino.
Substantivos podem ter sentidos amplos e complicados à primeira vista, mas todo bom copywriter precisa dominá-los e conhecer a morfologia das palavras para saber explorar as possibilidades que possui em um texto.
Com o tempo, você verá que não se trata de memorizar tantas especificações, mas compreendê-las e saber como aplicá-las.

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