quarta-feira, 18 de abril de 2018

TEXTO PERSUASIVO (CAPÍTULO 17)


 


Os textos persuasivos são aqueles que tem como objetivo principal convencer o leitor, ou seja induz o receptor a adotar certo comportamento.

Assim, a partir de um propósito bem definido, eles utilizam recursos persuasivos e um discurso argumentativo bem convincente. E sem nos dar conta disso, estamos todos os dias lendo textos persuasivos, seja a correspondência, os outdoors, as promoções de lojas, dentre outros.

Trata-se, portanto, de um tipo de modalidade textual muito utilizada pelos meios de comunicação, artigos científicos, textos publicitários, posto que seu principal intuito é fazer o leitor mudar seu comportamento.

De tal modo, um texto publicitário que tem o propósito de vender um produto ou um serviço, tem de estar preparado para atingir seu público-alvo.

Parece uma tarefa simples, no entanto, são utilizados diversos recursos estilísticos e linguísticos para que você seja o novo comprador.


Sendo assim, o que pode parecer uma mensagem simples como “confira nossas novas promoções na loja online” por detrás dela, existem diversos recursos que podem estar associados ao texto verbal (por exemplo, o verbo no imperativo que denota ordem) e não-verbal, (como o uso de cores e imagens chamativas).

O público-alvo é o maior foco desses produtores de texto e portanto, o texto tende a ser atrativo para o leitor. Assim, os emissores (escritores) possuem técnicas específicas para atingir o público, tendo um cuidado especial com os discursos, desde o uso de palavras, de imagens, a linguagem (formal e informal).



SUBVERTENDO A ORDEM (CAPÍTULO 16)




Quando houve a libertação dos escravos as vendas de calçados em todo o Império deram um salto. Isso porque os escravos recém-libertados correram ao comércio com as posses que tinham para comprar tamancos, chinelos, sandálias e sapatos, já que enquanto escravos eram obrigados, com raríssimas exceções, a andar descalços, um estigma da escravidão (o que se pode ver nas fotos da época).
Este é um exemplo de uma justa ação social de integração influenciando positivamente o mercado.

Quando Getúlio Vargas, no Estado Novo, determinou a nova legislação trabalhista da CLT com a carteira de trabalho, os fotógrafos populares viram aumentar a demanda de sua arte para confeccionar o retrato a ser estampado nas carteiras e depois, pelo novo hábito adquirido pelos trabalhadores, para retratá-los com suas famílias. Ler o capítulo do livro de Dorrit Harazim – O instante certo – intitulado “O clique único de Assis Horta”.

Esse é um outro exemplo de como uma medida social de avanço age positivamente sobre a atividade artística, um serviço do mercado.

Nem preciso falar do Bolsa Família e do aumento real do salário mínimo cujos efeitos positivos no mercado de massa são reconhecidos por todos.

Os dias de hoje que correm tumultuados sob o império dos rentistas neoliberais (apelidados de “mercado”) nos fazem viver em um mundo no qual aquelas interações e consequências são subvertidas.

O “mercado” hoje, através das medidas que exige e põe em prática, não quer a ampliação do próprio mercado, não quer que a economia cresça e age para obter fortes restrições dos direitos dos trabalhadores e, portanto, de seus salários; quer juros e gestão.

Vejamos, sob este prisma, o efeito da deforma trabalhista. A argumentação do senador João Capiberibe (PSB-AP), que votou contra ela porque a acusou de recessiva faz sentido. Com salários arrochados e diminuídos, em uma situação de desemprego renitente, os trabalhadores não poderão comprar mais bens nem utilizar serviços acima da linha de subsistência e nem mesmo nessa; a fome vai voltar.

É a anulação da sociabilidade, com a lente do “mercado” estreitando a imagem e subvertendo assim a ordem justa das coisas.

para saber mais;


CONTO CONTEMPORÂNEO (CAPÍTULO 15)





O conto é uma das formas contemporâneas de prosa literária mais difundidas e aceitas. Há um sem-número de novos contistas e o gênero parece multiplicar-se em novos subgêneros cujas regras de formação estão mais ligadas à sua extensão que, propriamente, a uma mudança estrutural maior - como os chamados minicontos, microcontos ou ainda os twittercontos. Longe de ser apenas um texto em prosa mais curto que um romance, o conto é marcado por sua grande concentração narrativa, que faz dele um retrato de momento extraído da história de um único personagem, central à narração e de cujo ponto-de-vista a história é apresentada.

Há, contudo, uma característica que é própria dos contos contemporâneos - sua ressonância final. Se nos contos folclóricos ou tradicionais há um final bem definido, uma solução do conflito retratado na história - o que também se pode observar nos contos policiais -, no conto contemporâneo não há, necessariamente, tal resposta final - pois, não raro, ele apresenta uma situação sem solução, seja por ser impossível encontrar uma saída, seja por sua ambiguidade. Tal característica dos contos contemporâneos parece refletir o momento atual da sociedade, no qual os valores universais e as verdades absolutas já não são aceitos e a indefinição parece ser o regime...

O conto contemporâneo deixa, ao final, uma ressonância - algo que irá surgir no leitor a partir das conexões entre o mundo apresentado pela literatura e o mundo que ele observa em seu cotidiano. Tais conexões não são nunca diretas, absolutas. Talvez por isso o conto contemporâneo mereça tantos debates e renda tantas interpretações. Nada ali é definitivo e o efeito é fazer o leitor ampliar seus horizontes interpretativos.

Para a construção dessa ressonância, o escritor deve estabelecer conexões entre a história e um contexto mais amplo, não raro se valendo de símbolos e intertextualidades para sugerir ao leitor caminhos interpretativos. Isso funcionará com maior ou menor efeito quanto mais universal for o conflito estabelecido na história. Toda a caracterização do contexto - espaço, tempo, personagens, etc. - pode apontar para um local ou época específicos, mas o conflito precisa remeter a algo que a experiência humana abarque em qualquer ambientação. É essa identificação do leitor com a situação ali retratada que fará o conto ressoar e deixar sua marca permanente na alma de quem lê.

*Texto de Robertson Frizero - escritor, professor de Criação Literária e Mestre em Letras pela
 PUCRS.




COERÊNCIA (CAPÍTULO 14)


Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta nexo e uniformidade.
Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que dê um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.
A origem da palavra “coerência” está no latim cohaerentia, que significa “conexão” ou “coesão”.
Coerência Textual
Na gramática, a coerência textual é responsável por dar um sentido lógico ao texto.
Para que um texto seja compreensível e faça sentido para quem está lendo, este precisa apresentar uma continuação lógica das ideias que são apresentadas ao longo da narrativa.
Cada palavra tem um significado individual, porém quando estão juntas em uma frase ou texto, formam um significado diferente. Se a construção das palavras não forem feitas de modo correto, o sentido geral da oração fica incompreensível.
A coerência textual consiste justamente no modo como aplicar cada palavra em um texto para que este tenha a intencionalidade pretendida.
Quando um texto apresenta erros na sua coerência textual, o sentido da frase não tem lógica.
Exemplo: “Estava muito calor que até começou a nevar” / “A parede estava sentada” / “Eu odeio comer carne, por isso vou pedir um bife mal passado”.

Coerência e coesão

A coerência textual é a não contradição das ideias das palavras de um texto, sendo a coesão parte essencial para esta função.
coesão textual se limita ao uso correto dos conectivos e articulação gramaticais, que permitem um sequenciamento harmonioso das frases e dos parágrafos de um texto.

Tipos de coerências

Para que uma redação tenha coerência textual, o cumprimento de algumas regras são necessárias, como a coerência sintática, temática, semântica, pragmática, genérica e estilística. 

para saber mais:https://www.significados.com.br/coerencia/


quinta-feira, 12 de abril de 2018

ESCLARECIMENTO




Prezados amigos e seguidores, estou disponibilizando para vocês uma série de capítulos sobre as divisões da Redação.

Treze capítulos já foram postados e faltam onze. Como Redação é muito complexa. Vamos em frente. Muito obrigado pela aceitação.


José Carlos de Arruda.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

FÁBULA (CAPÍTULO 13)





A palavra fábula provém do termo latim fabŭla. Tal como explicado no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, trata-se de uma breve narrativa fictícia, podendo ser apresentada em prosa ou em verso, cuja intenção é didáctica frequentemente manifestada com uma moral final (moral da história). Na fábula, podem intervir pessoas, animais e outros seres animados ou inanimados.

Por outro lado, a fábula é cada uma das ficções da mitologia, o enredo argumental das obras de ficção e um rumor ou facto inventado. Também é usado o conceito para fazer referência à relação falsa, mentirosa e despojada de fundamento, e à ficção artificiosa com que se encobre ou se dissimula uma verdade.


Enquanto estilo literário, as fábulas são composições breves que terminam com um ensinamento ou uma moral de carácter pedagógico. As fábulas diferenciam-se dos apólogos na medida em que estes são mais gerais.


As fábulas nasceram na Antiguidade greco-romana, época em que os escravos pedagogos as usavam para ensinar o comportamento ético às crianças que educavam. Os seus moralismos tinham por base a moral do paganismo, que partia do princípio que era impossível mudar a condição natural das coisas. Já, com o cristianismo, as fábulas passaram a divulgar a possibilidade de uma evolução na natureza humana, com um juízo moral incluído.

A partir do século XIX, a fábula tornou-se um dos géneros literários mais populares, com uma ampliação de temas e a publicação de diversas colecções especializadas.

Por fim, em sentido figurado, o termo fábula prende-se com a falsidade (rumores, boatos, etc.), que é o caso de alguém ou de algo que se fala para critica

para saber mais: https://conceito.de/fabula

terça-feira, 10 de abril de 2018

NOTÍCIA (CAPÍTULO 12)




É um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes, e por isso tem uma estrutura semelhante a outros textos jornalísticos como a matéria, a reportagem, etc.

A estrutura da notícia é chamada de pirâmide invertida. Esse nome se dá por causa do caráter comunicativo da notícia, que é caracterizado por trazer, logo no primeiro parágrafo, o ápice da notícia, a principal e mais relevante informação. Ou seja, uma notícia inicia-se logo com o desfecho, esse primeiro parágrafo é chamado pela linguagem jornalística de lead. Nele são expostas as informações que mais chamam a atenção do leitor para prosseguir com a leitura do texto, em busca de mais informações sobre aquele fato. Esta estratégia de construção textual é muito utilizada em jornais por causa do seu caráter informativo, e também por causa do objetivo de trazer ao leitor informações rápidas, claras e precisas. Sendo assim, o leitor tem a opção de aprofundar a leitura ou não, de acordo com os seus interesses.

Seguindo com a estrutura da pirâmide, o texto traz no primeiro parágrafo as informações mais importantes, e nos parágrafos seguintes traz as outras informações sempre em ordem decrescente de relevância. Algumas informações são necessárias para o entendimento dos fatos, e por isso elas são priorizadas. São elas as personagens do fato, o espaço e o tempo.

Outras informações que são responsáveis por detalhes mais importantes são colocadas logo em seguida, como a causa do acontecimento, o desenrolar dos fatos e detalhes sobre as conseqüências do mesmo. Lembrando sempre que essas informações já são trazidas para o leitor no lead, porém por serem faladas de maneira superficial elas voltam a ser faladas em busca de serem detalhadas.

É necessário que haja uma ética por parte do autor da notícia, no sentido de não trazer ao leitor informações mentirosas ou incertas. A notícia é o acesso que o leitor tem aos acontecimentos do mundo ao seu redor, por isso é preciso que o texto seja o mais impessoal possível, com informações concretas, preferencialmente comprovadas através de entrevistas com testemunhas do fato, fotos ou filmagens (em caso de telejornais). Esses detalhes dão à notícia um caráter mais documental e menos literal, pois asseguram ao leitor a veracidade dos fatos, além de trazer certa confiança ao autor da mesma, que será respeitado e ouvido nas próximas vezes que noticiar algo. É isso que faz do jornal um meio de comunicação respeitado e lido por todas as camadas da sociedade.

Devido ao fato acima citado, de o jornal ser acessível a diversos tipos de indivíduos, é preciso que a linguagem utilizada não seja de difícil compreensão, seja clara e objetiva, não faça arrodeios desnecessários nem grandes descrições que podem dar ao leitor a sensação que o texto é parado ou sem novidades. Dessa maneira, independente de quem leia o texto ele será sempre aproveitado e útil.

Em caso de a notícia ser escrita em um concurso público como o vestibular é necessário que se obedeça às regras da proposta apresentada. Os fatos podem ser fictícios, mas deve haver certa diligência em não misturar fatos fictícios com fatos reais e em não envolver situações que se distanciem da realidade a ponto de serem duvidosas. Apesar de ser um texto de ficção, deve obedecer a toda a estrutura de uma notícia de jornal.

Por Ana Paula de Araújo

para saber mais:https://www.infoescola.com/redacao/noticia/


Postagem em destaque

A IMENSIDÃO DO TEU OLHAR

  AVIL   –   ACADEMIA VIRTUAL INTERNACIONAL DE LITERATURA Acadêmico Imortal: José Carlos de Arruda Cadeira: 01 Patrono: J. G. de Araúj...