ALFABETO FONÉTICO
INTERNACIONAL
Alfabeto Fonético Internacional é
um sistema de símbolos que foram concebidos pela Associação Fonética
Internacional com o intuito de facilitar a compreensão de palavras nos diversos
idiomas, buscando a representação padronizada dos sons de cada idioma.
Conhecido também como AFI ou em
inglês, International Phonetic Alphabet - IPA, foi formado para classificar as
características da fala como: fonema, entonação, separação de palavras e
sílabas.
Da mesma forma para representar
as características da fala como o sigmatismo e os sons feitos por lábios
leporinos, utiliza-se um conjunto diverso de símbolos chamados de extensões do
IPA.
O Alfabeto Fonético Internacional
é composto por 157 caracteres entre símbolos e letras que são representados
entre colchetes, e podem ser encontrados inclusive nos dicionários. Podem ser
adicionados ou removidos diacríticos ou letras pela Associação Fonética
Internacional. A mudança mais recente
ocorreu em 2005 onde constam 107 letras, 52 diacríticos e quatro marcas de
prosódia no Alfabeto Fonético Internacional.
Os símbolos utilizados no Alfabeto
Fonético Internacional são divididos em três categorias:
• Letras: apontam os sons
básicos;
• Diacríticos: discriminam mais
os sons básicos;
• Suprassegmentais: apontam
propriedades como o acento tônico, o tom e a velocidade.
Igualmente se dividem em seções
menores:
• As letras podem ser vogais ou
consoantes;
• Diacríticos e suprassegmentais
são classificados de acordo com o que indicam: fonação, articulação, tom,
entonação ou acentuação tônica.
Contexto histórico do Alfabeto
Fonético Internacional
O Alfabeto Fonético Internacional
foi elaborado em 1886 por professores de nacionalidades francesa e inglesa e
foi atribuído posteriormente como Associação Fonética Internacional – AFI, ou
no inglês, International Phonetic Association – IPA.
Compreende um quadro fonético e
passou por diversas mudanças devido a estudos promovidos por esse grupo. A mais
recente adicionou um símbolo para o flape labiodental, e a adição e eliminação
de símbolos. As mudanças no Alfabeto Fonético Internacional significaram a
renomeação dos símbolos e as suas categorias, além das fontes que foram
alteradas.
Algumas letras do alfabeto são de
origem do alfabeto romano, algumas do alfabeto grego e seu objetivo geral é
usar um símbolo para cada som ou segmento da fala. Isso significa que esse
alfabeto não utiliza combinações de letras na representação dos sons, ou letras
únicas para representar mais de um som.
São inexistentes as letras com
valores sonoros diferentes de acordo com a composição e não costumam ser
utilizadas letras separadas para dois sons.
O Alfabeto Fonético Internacional
se baseia no alfabeto latino, então dessa forma a Associação Fonética
Internacional criou o IPA ou AFI, para que os valores sonoros das consoantes
retiradas do alfabeto latino correspondessem ao uso internacional.
Assim as letras <b>,
<d>, <f>, <k>, <l>, <m>, <n>, <p>,
<t>, <v>, <w> e <z> têm os mesmos valores utilizados no
português e as vogais também no alfabeto latino, <a>, <e>,
<i>, <o>, <u>; equivalem aos valores sonoros do português,
que se equiparam aos sons originais latinos. Mais letras caracterizam padrões
diferentes do português, distinguindo padrões utilizados em outras línguas como
<j>, <x> e <y>.
Existe também uma variedade de
símbolos secundários que contribuem na transcrição fonética. Sinais diacríticos
podem ser combinados com as letras do IPA de uma forma que reproduza os valores
fonéticos alterados ou as articulações complementares.
Fonte da imagem: https://br.depositphotos.com/117297624/stock-illustration-international-phonetic-alphabet.html